Continua mitologia babilônica...

03-03-2011 00:47

 Serpente: O predecessor mitológico da Serpente é o deus sumério, deus Enki, o babilônico Ea, deus que rege a terra onde vivem todas as criaturas. Os antigos semitas associavam a serpente com o deus da lua, Nana, talvez pela capacidade de renovação atribuída às serpentes.

Shakkan (também chamado Sumuqan e Amakeu): Deus dos rebanhos e pastores, em geral colocado juntamente com Anshan, o deus dos cereais. Também pronunciado Shahan.

Shamash (Sumério Utu, Hebreu Shemesh, Arábico Shams): Deus-sol, patrono de Sinpar e Larsa, templos chamado E-babbar. Espousa Aya/Anunitum: deus da justiça e das profecias. Título "meu sol" significa "majestade", conferido a reis mortais e deuses chefes de um panteon espercífico. Na Babilônia, o deus-sol era o protetor da justiça e da verdade, juiz do céu e da terra, patrono de Gilgamesh. Filho do deus da lua Sin, irmão de Ishtar e marido de Aya. Primeiramente venerado em Sipar e Larsa, seu culto espalhou-se por Canaã e Palestina, Arábia e Pérsia. Shamash é mostrado com raios flamejantes saindo de seus ombos, saltando entre montanhas, com tiara de chamas na cabeça e espada de serra. Foi sob sua autoridade que o rei Hamurabi compôs o primeiro código de leis da humanidade. No Egito, era identificado com Ra.

Shapash: Deusa do sol ugarítica, a forma feminina de Shamash, muitas vezes chamada de ‘a tocha dos deuses’.

Shamhat: Também pronunciado Shakat, "voluptuousa" nome da iniciada mandada até Enkidu. Provavelmente pertencia ao culto pessoal do templo de Ishtar em Uruk. Shara: Deus sumério da cidade de Umma, moderna tell Djoha, Nordeste de Uruk. Filho de Ishtar. Epíteto: Herói de Anu.

Sharur: Arma pessoal de Ninurta/Ningirsu.

Shullat Deus pouco conhecido, consorte de Hanish. Servo do deus sol. Deus babilônico equivalente a Hermes, o mensageiro divino.

Shulpae: Deus sumério com uma série de atribuições, incluindo fertilidade e poderes demoníacos. Consorte de Ninhursag. Identificado pelo planeta Júpiter.

Shushinak: Deus patrono de Susa, a oeste de Elam.

Shutu: Deus sumério do Vento Sul.

Sibitti: Na mitologia babilônica, os deuses do inferno e servos de Erra, o deus da morte. Eram os deuses das batalhas e das armas, adoradores do combate e detestando a vida calma das cidades. Erra persuadiu Marduk, o deus da ordem e da justiça, para tirar férias nas Esferas Superiores. Assim que Marduk se foi, confusão e desordem foram instalados. Ver o mito Erra e Ishum.

Sibzianna: Deus sumério do firmamento; Orion.

Siduri (Siduru, Sabatu): Nome da Divina Dona das Tavernas, deusa dos licores e da sabedoria. O equivalente a Hebe, a deusa das bebidas sagradas, mostrada em geral sentada no alto dos céus, tendo uma videira às suas costas.

Sin (Suen, Sumério Nana): Semítico Erah, deus da Lua de Ur, Harran, e Neirab. Consorte de Nikkal (Sumério: Ningal). Símbolo: disco em forma de crescente. Protetor dos Juramentos. O deus da Lua na Suméria e da Babilônia, regente do calendário. Frequentelmente pintado com chifres e uma longa barba de lapis lazuli. Seu templo era chamado Enushirgal, onde Gilgamesh orou para ele. Seus oráculos continham comentários que mesmo os deuses deviam escutar. O eclipse da lua era tido como sinal de desastre iminente para a terra.

Sirsir: Deus barqueiro, patrono dos marinheiros.

Tábua dos Destinos: Tábua em cuneiforme na qual eram escritos os destinos. Dava poder supremo a quem a possuísse. Antecedente do Livro do Destino no Livro dos Jubileus e da Lei Pré-Islmâmica al-mahfuz, "tábua da preservação" sobre a qual eram escritos os desígnios de Alah. Acompanhada pelo selo dos destinos.

Taklimtu: Ritual assírio durante o mês de Dumuzi (final de Junho), quando a estátua de culto de Dumuzi Tammuz), ainda jovem e bonito, era colocado em um ponto de Nínive. Este ritual marcava o final da primavera. umuzi é o consorte de Inanna/Ishatar.

Tamuz (Dumuzi): Deus babilônico da primavera, das flores, das plantas verdes e dos filhotes dos rebanhos.

Tiamat (também pronunciado Tiwawat e Tamtu, provavelmente pronunciado Tethys em grego Iônico, conhecida como Ayabba em semítico ocidental): Mar, águas salgadas personificadas como a grande Deusa-Mãe da primeira geração dos deuses no Enuma Elish. Esposa de Absu. Epitomiza o caos.

Tishpak: Deus patrono, deus de Eshnunna. Natureza incerta. Provavelmente assimilado com Ninazu.

Tutu: Nome de um deus criador sumério.

Ukur: Deus do Subterrâneo deus, vizir de Nergal, talvez também assimilado por Nergal.

Ulaya: Rio de Karkheh a Oeste do Irã.in Western Iran

Ummanu:Os Sete Sábio, que escreveram os grandes poemas épicos, como Erra e Gilgamesh.

Ur: Cidade poro ás margens do rio Eufrates, próxima ao Golfo. Deus patrono: Nana/Sin. Templo E-kishnugal, local sagrado das sacerdotisas Entu, as princesas reais.

Urshanabi:Sumério Sur-sunabu. O barqueiro babilônico. No Épico de Gilgamesh, o barqueiro de Utnapishtim, o Noé babilônico.

Ushmu, Usmu, Ismud: Deus sumério, dotado de duas faces, vizir de Enki/Ea. Talvez também conhecido em acádio como Muhra.

Ut-Napishtim: O Noé babilônico Noah, cujo nome significa " aquele que achou a vida", ou seja, tornou-se imortal. Herói do Grande Dilúvio no Épico de Gilgamesh.

Uttu: Deusa suméria da terra e das plantas, filha de Enki, e Ninkurra.

Utu: Deus Sol sumério, filho de Ningal e Nanna.

Ventos: Quatro ventos para os pontos do compasso;

O Vento Sul, é caprichoso e feminino, chamado de ´Respiração de Enki`,
O Vento Norte, chamado Istanu, tido como moderado e aprazível;
O Vento Sul, chamado Sadu, literalmente Vento da Montanha;
Vento Leste, ou Amurru.
Também existem sete ventos maldosos, referidos como 'ventos do mal' ou 'Imhullu"
Tempestade: Mehu
Redemoinho: Asamsatu
Tornado Imsuhhu

Wer: Também Mer, Ber, e Iwer, deus das tempestades, patrono de Humbaba, identificado com Amurru e Adad.

Zababa (também Zamama): Deus guerreiro, patrono de Kish, templo E-meteursag. A etimologia do nome é incerta. Ele aparece no Período Sumério Antigo e seu nome consta dos tempos pré-sargônidos. Foi um deus da cidade de Kish, um guerreiro posteriormente identificado com Ningirsu e Ninurta. Diz-se também que Inana em seu aspecto de deusa-guerreira é esposa de Zababa/Baba. Em inscrições hititas o ideograma sumério ZABABA pode signifcar deuses guerreiros de um certo lugar.

Zakar (Dzakar):Deus babilônico dos sonhos, sendo que os sonhos na Antiga Mesopotâmia traziam mensagens dos deuses para os homens.

Zappu: Divindade babilônica das Pleiades.

Zarpanitum (Sarpanitum): Deusa da gravidez, esposa de Marduk na Babilônia. Também chamada de Erua.

Zu : Na mitologia babilônica, deus-pássaro e inimigo dos grees deuses, por ter roubado as Tábuas do Destino. Os deuses ficam impotentes frente ao acontecido. Finalmente, o rei Lugalbea, pai de Gilgamesh, foi capaz de recuperar as Tábuas do Destino, após matar Zu. Na mitologia assíria, Marduk é quem esfola o crânio de Zu. Num outro mito, foi Ninurta o herói e matador de Zu (versão escolhida nesta obra).

 

Curiosidade:

O Código de Hamurabi é um dos mais antigos conjuntos de leis já encontrados, e um dos exemplos mais bem preservados deste tipo de documento da antiga Mesopotâmia. Segundo os cálculos, estima-se que tenha sido elaborado por Hamurabi por volta de 1700 a.C.

Trata-se de um monumento monolítico talhado em rocha de diorito, sobre o qual se dispõem 46 colunas de escrita cuneiforme acádica, com 281 leis em 3.600 linhas. A numeração vai até 282, mas a cláusula 13 foi excluída por superstições da época. A peça tem 2,5 m de altura, 1,60 metro de circunferência na parte superior e 1,90 na base.

Na parte superior do monólito, Hamurabi é mostrado em frente ao trono do rei Sol Schamasch. Logo abaixo estão escritos, em caracteres cuneiformes acadianos, os artigos regulando a vida cotidiana. O código foi colocado no templo de Sippar, e diversos outros exemplares foram igualmente espalhados por todo o reino. O objetivo deste código era homogeneizar o reino juridicamente e garantir uma cultura comum. No seu epílogo, Hamurabi afirma que elaborou o conjunto de leis "para que o forte não prejudique o mais fraco, a fim de proteger as viúvas e os órfãos" e "para resolver todas as disputas e sanar quaisquer ofensas". Durante as diferentes invasões da Babilônia, o código foi deslocado para a cidade de Susa (no Irã atual) por volta de 1200 a.C.. Foi nessa cidade que ele foi descoberto, em dezembro de 1901, pela expedição dirigida por Jacques de Morgan. O abade Jean-Vincent Scheil traduziu a totalidade do código após o retorno a Paris, onde hoje ele pode ser admirado no Museu do Louvre, na sala 3 do Departamento de Antigüidades Orientais.

O código de Hamurabi expõe as leis e punições caso essas não sejam respeitadas. O texto legisla sobre matérias muito variadas, da alçada dos nossos códigos comercial, penal e civil. A ênfase é dada ao roubo, agricultura, criação de gado, danos à propriedade, assim como assassinato, morte e injúria. A punição ou pena é diferente para cada classe social. As leis não toleram desculpas ou explicações para erros ou falhas: o código era exposto livremente à vista de todos, de modo que ninguém pudesse alegar ignorância da lei como desculpa. No entanto, poucas pessoas sabiam ler naquela época (com exceção dos escribas).

Os artigos do Código de Hamurabi fixam, assim, as diferentes regras da vida cotidiana, entre outras:

·         a hierarquia da sociedade divide-se em três grupos: os homens livres, os subalternos e os escravos;

·         os preços: os honorários dos médicos variam de acordo com a classe social do enfermo;

·         os salários variam segundo a natureza dos trabalhos realizados;

·         a responsabilidade profissional: um arquiteto que construir uma casa que se desmorone, causando a morte de seus ocupantes, é condenado à morte;

·         o funcionamento judiciário: a justiça é estabelecida pelos tribunais, as decisões devem ser escritas, e é possível apelar ao rei;

·         as penas: a escala das penas é descrita segundo os delitos e crimes cometidos. A lei de talião é a base desta escala.

 

Pesquisa realizada por Sianna Aset

 

 

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03-03-2011 19:13
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