Mitologia Babilônica e Mesopotâmia

03-03-2011 00:08

 A palavra Vizir muitas vezes utilizadas em persa significa: conselheiro religioso.

Segue abaixo um pequeno dicionário sobre as divindades da Babilônia.

Absu (Apsu, Abzu, Apzu): Literalmente, água doce. Na cosmologia suméria, o imenso espaço e fonte das águas primordiais, onde mora Ab, o pai das águas e senhor da sabedoria. Na cosmologia babilônica, o marido de Tiamat, pai dos primeiros deuses, e após a morte deste, o reino das águas doces subterrâneas, lar de Ea e dos Sete Sábios. Também é nome do templo de Ea em Eridu.

Adad (Sumério Ishkur, Semítico Oriental Hadad, Adar, e Addu, também Rimmon, Ramman, "o que faz a terra tremer"): Deus das tempestades, controlador de canais de irrigação e filho de Anu. Deus dos relâmpados, chuva e da fertilidade. Identificado pelos romanos com Jupiter. No Épico de Gilgamesh, o deus dos ventos, trovões e tempestades. Símbolo: touro e relâmpado. Deus oracular. Centro de culto: Aleppo.

Na Mesopotâmia, sua presença surge após os tempos pré- Sargônidos. Reverenciado principlamente pelos povos ao Norte da Babilônia, conforme evidências encontradas nas cidades de Mari e Ebla. No segundo milênio antes de nossa era, Adad era o deus da cidade de Aleppo, mas em outras áreas da Síra, seu culto se funde com o de outros deuses do tempo, como Baal e Dagan.

Adad foi um deus importante na Assíria. Tiglath-Pilesar I construiu um santuário para ele e Anu na capital Ashur. Adad é freqüentemente invocado em maldições, bem como em documentos especiais e privados, como figura de proteção e advertência para todos.

Adapa (Uan, Oannes): De acordo com o mito, Adapa é filho do deus Ea/Enki, o deus da sabedoria, bem como também o Sacerdote-Rei de Eridu, a cidade mais antiga da Babilônia. Ele foi o primeirodos Apkallu, os Sete Sábios enviados por Ea, que trouxeram as artes e civilização para a humanidade. Enki deu a Adapa conhecimento, mas não a vida eterna. Adapa também era um pescador, e um dia, quando estava pescando para prover o templo de Ea, o Vento Sul, Sutu, entornou seu bote, atirando-o contra as rochas, e Adapa, furioso, quebrou a asa do Vento Sul. Por este ato, ele teve de responder frente a Anu nos céus. Ea aconselha Adapa a não beber ou comer da mesa de Anu, e com isto, Adapa acaba não recebendo a vida eterna. Adapa é o precursor do Adão bíblico, o primeiro homem.

Allulu: Ser metade pássaro, metade humano, que amou Ishtar,e que teve suas asas quebradas.

Amurru: Deus principal dos Amoritas, chamado de Deus do Oeste da Natureza, mas de templos e atribuições ainda incertas. Nome do Vento do Oeste em acádio.

Anu: Deus sumério do firmamento, filho de Nammu, pai de Enlil, esposo de Ki. deus de Uruk, templo Eanna; filho de Anshar e Kishar, consorte de Ki/Antu, pai de Ellil, Adad, Gerra, Sharra, e (em algumas tradições) Ishtar. Seu vizir é o deus Ilabrat. Deus principal da geração mais antiga. Símbolo: coroa de chifres sob o sinal de templo/altar.

Angal (Ishtaran): Deus patrono de Der, a cidade ao leste do rio Tigre.

Anshar: "Céu pleno," deus sumério e acádio da antiga geração, pai de Anu, geralmente tido como consorte de Kishar, e assimilado com Assur por semelhança fonética. Seu vizir é o deus Kakka

Antu (Antum, Anunitu): esposa de Anu in Uruk, mãe de Ishtar. Também chamado Anunitu, especialmente em Sippar.

Anunaki (Anunna, Anukki, Enunaki): Termo coletivo sumério e acádio para os deuses da fertilidade e do Mundo Subterrâneo, sob a liderança de Anu. Posteriormente, tornam-se juízes no Mundo Subterrâneo, algumas vezes identificados com os Apkalu. Algumas vezes também chamados de Igigi.

Anzu (Sumério Imdugug, Zu em acádio, também Azzu): Águia de cabeça de leão, porteiro de Enlil, nascido na montanha Hehe. Apresentado como o ladrão mal-intencionado no mito de Anzu, mas benevolente no épico sumério de Lugalbanda. Freqüentemente mostrado na iconografia na pose de "Mestre dos Animais". No mito babilônico Anzu, ele era o vizir do deus supremo Enlil. Um dia, quando Enlil estava-se banhando, Anzu roubou as tábuas do destino e escapou para o deserto. Aquele que possuísse as tábuas do Destino, tornava-se no regente do universo. Ea então pede à deusa-mãe Belet-Ili para dar à luz a um herói divino capaz de derrotar Anzu. Belet-Ili dá à luz a Ninurta, mandando-o então para a batalha. Depois de uma luta eletrizante, Ninurta espeta o pulmão de Anzu com uma flecha, recapturando as tábuas do destino. O épico termina com elogios a Ninurta.

Apkalu: De acordo com as tradições mesopotâmicas, e conhecidos apenas por referências indiretas e por Berossus, Ea mandou sete sábios divinos, Apkalu, sob a forma de peixes "puradu" (carpas?), vindos do Absu para ensinar as artes da civilização (sumério "me") para a humanidade antes do dilúvio. Seus nomes são:

1. Adapa (U-an, chamado Oannes por Berossus),
2. U-an duga,
3. E-me-duga,
4. En-me-galama,
5. En-me-bulaga,
6. An-Enlida,
7. Utu-abzu.

Cada um é conhecido por outros nomes ou epítetos, sendo equivalentes a um rei da época anti-diluviana, daí seus nomes coletivos de ‘conselheiros’ ou "muntalku". Nesta capacidade, a eles é dado o crédito de terem construído as muralhas da cidade. Responsáveis por habilidades técnicas, ficaram também conhecidos como artífices, "ummianu" termo que mostra um possível trocadilho com um dos nomes de Adapa ou U-an. Alguns deles foram poetas, sendo a eles atribuídos os épicos de Gilgamesh e Erra. Eles foram banidos de volta para o Abzu por terem desagradado a Enki. Após o dilúvio, certos grandes homens das letras e exorcistas receberam o status de sábios, mas apenas como mortais. Alguns deuses como Ishtar, Nabu e Marduk - também reivindicam o poder de controlar os sábios. Na iconografia, os sábios são mostrados como homens-peixe ou com atributos de pássaros apropriados a seres do Mundo Subterrâneo.

Aruru: Um dos nome da Gree Deusa Mãe na mitologia babilônica.

Asarluhi (também escrito Asalluhi, Asarluxi): Deus de Ku'ara, filho de Ea, assimilado por Marduk. Possui poderes mágicos e de cura, sendo muito evocado na literatura de encantos e mágica.

Ashnan: Deusa dos grãos e cereais, tal qual Ceres. Filha de Enlil. A ela, foram dados por Enki os campos férteis da Suméria. Deusa de gree poder, com um culto forte e tendo Shakkan por consorte.

Assur (Ashur): Deus nacional da Assíria, epíteto do Enlil Assírio. Substitui Marduk como herói do Enuma Elish, na versão assíria. Patrono da cidade de Assur.

Atrahasis: Em sumério, o mais sábio, o herói do mito do dilúvio. Ensinado pelo deus Enki/Ea para construir a arca e escapar das águas torrenciais. O venerável rei de Shuruppak (próximo a atual povoação de Tell Fara), pai de Uta-Napishtim, o Babilônico Noé. Epiteto de Utnapishtim, e de Adapa.

Aya (Ai): "Aurora," a esposa do deus-sol babilônico Shamash.

Babilônia (Babil): "Portal dos Deuses", capital dos Babilônicos, situada no rio Eufrates. Patrono: Marduk. Residência de grandes reis a partir do segundo milênio. Também chamada de Shuanna.

Bel:Título, Senhor, adotado por vários deuses como cabeças de seus panteons locais. O termo se refere a Marduk na Babilônia, Assur na Assiria, e Ninurta no épico Anzu.

Belet Ili (Ninhursag): "Senhora de todos os deuses", nome da Grande Deusa Mãe. A grande Deusa-Mãe dos sumérios, consorte adorada de Enki. Deusa suméria do útero e das formas. Os deuses lhe pediram para criar os homens, para que estes pudessem trabalhar o solo e construir canais, e mulheres, para que estas gerassem as futuras gerações de servos dos deuses. Ela criou inicialmente sete homens e sete mulheres, e como resultado, após 600 anos, homens e mulheres já tinham-se tornado numerosos na terra. Os mitos mais importantes a ela atribuídos estarão aqui nestas páginas.

Belet-seri: "Senhora dos espaços abertos (onde residem os espíritos)" deusa que faz os registros do Mundo Subterrâneo. Epíteto: Escriba da Terra.

Belili:Um dos nomes da deusa Geshtin-anna, irmã de Dumuzi, esposa de Nin-gishzida. Epíteto: ‘ Aquela que sempre chora.

Berossus: Sacerdote de Marduk na Babilônia. Escreveu Babiloníaca em grego, a cerca de 281 ANE para Antióquio I, a fim de narrar as antigas tradições culturais da Mesopotâmia para os gregos. O trabalho apenas é conhecido em partes, de citações feitas por outros escritores gregos.

Birdu: Deus do Mundo Subterrâneo, consorte da deusa Manungal. Assimilado com Meslamta'ea, um nome de Nergal.

Homem-touro: Palavra kusarikku, anteriormente traduzida como bisão. Criatura composta, morta em combate no mar por Ninurta, e um dos seres mortos por Marduk no Enuma. Elish. Presente na iconografia a partir dos primeiros períodos dinásticos.

Damkina:"Esposa fiel", deusa suméria, consorte de Enki, deus do Absu em Eridu.

Demônios: Na antiga Babilônia, são mencionados muitos demônios nas tábuas de argila, ex. Alu, que esmagava pessoas adormecidas. A demonesa Lamastu, de face clara e relhas de burro, de seios expostos e presas venenosas, matava bebês ainda no seio de suas mães. Doenças e tristezas eram tidas como personificações de demônios, de ambos os sexos. Grupos de demônios são os seguintes:

Dimkurkurra: "Criador de leis" epíteto sumério de Marduk no the Epic de Creation.

Guardiões do Mundo Subterrâneo: Engidudu (também um epíteto de Erra), Endushuba, Endukuga, Endashurimma, Ennugigi, Enuralla/Nerulla, Nerubea.

Duku: Montanha sagrada, nome smério para o local cósmico em Ubshuukkinakku, onde os deuses se reuniam para decidir os destinos, e presente em todos os templos das maiores divindades da Mesopotâmia.

Dumuzi: " Filho fiel", deus sumério deus, consorte de Ishtar, irmão de Geshtin-anna, rei-pastor de Uruk, guardião do portal dos céus de Anu, junto com Gishzida, e pescador de Ku'ara. Passa metade do ano no Mundo Subterrâneo. Nome pronunciado Du'uzi na Assiria; chamado Tammuzi na Babilônia e Adonis na Grécia.

E-akkil: Templo do deus Pappsukkal em Kish.

Eanna: " Morada dos Céus", nome do templo de Anu e Ishtar em Uruk, também chamado de "Puro Tesouro".

Earth: Grande deusa na Teogonia de Dunnu; e um nome para Mundo Subterrâneo.

Ea-sharru: "Ea o rei" ou nome de Enki.

Ea-engurra: Templo do deus Ea em Eridu.

E-galgina: "O palácio do Todo Sempre" nome de um local no Mundo Subterrâneo.

E-galmah: Templo da deusa Gula em Isin.

E-igi-kalama: Templo de Lugal-Marada em Marad.

E-halanki: Altar da deusa Zarpanitum na Babilônia.

Ekur: "Morada da Montanha" O templo do deus Enlil em Nippur, onde nasceu Ninurta.

E-kurmah: "Grande Morada da Montanha" o templo de Ninazu.

Ellil (Illil, Sumério Enlil): Deus sumério deus, cujos atributos e natureza ainda são incertos. O mais importante da geração mais nova dos deuses sumérios e acádios. Centro de culto Nippur. Templo chamado Ekur. Esposa: Ninlil/Mulittu; filho Ninurta. A interpretação antiga de seu nome como Senhor Vento/Ar é incerta. Epítetos: Rei das terras populosas. Símbolo: coroa em forma de chifre sobre o sinal de altar. Filho de Anu e Ki. Veja também Anzu, Ninurta.

E-meslam: Templo de Nergal em Kutha.

Enbilulu: Deus sumério deus da irrigação, canais e agricultura. Assimilado com Adad na Babilônia.

E-ninnu: "House de Fifty" Templo de Ningirsu in Girsu.

Enki: Sumério deus das águas doces, da sabedoria e das artes, que podia trazer os mortos à vida, pois dele era toda a fonte do conhecimento mágico da vida e da imortalidade. Adorado principalmente em Eridu, uma das primeiras cidades do mundo, e chamado de Ea na Babilônico, Rei do Absu. Enki possuía o secredo dos "me", termo que significa 'cultura, civilização", cuja base é o progresso pelo conhecimento que deve liderar a humanidade. Ele trouxe a civilização para as pessoas e assinalou a cada um o seu destino. Enki criou a ordem do universo, encheu os rios de peixes, inventou o arado para que os fazendeiros pudessem trabalhar a terra e criar gado. Enki saiu das águas do Golfo Pérsico como deus dos peixes. Sua esposa é Ninhursag.

Enkidu (Previamente Ea-bani): Irmão de alma de Gilgamesh, o homem selvagem primitivo que se torna civilizado pela intercessão de uma iniciada do templo de Inana/Ishtar. Assimilado em parte por Shakkan como mestre dos animais e parte com Lahmu, como o herói primitivo.

Enkimdu: Deus sumério dos fazendeiros, proprietários de terra e agricultores.

Enkurkur: Senhor da Terra, título sumério.

Enlil: Na mitologia suméria, o mais importante e poderoso da nova geração dos deuses, o deus dos ares que também rege sobre a terra.

Enmesharra: Deus do Mundo Subterrâneo.

Enugi: Deus sumério da irrigação, dos canais, diques e atendente de Enlil.

Enushirgal Templo do deus da Lua em Ur.

Ereshkigal(Ninmenna): "Rainha da grande terra", "Rainha da Terra", irmã de Ishtar, esposa de Nergal, mãe de Ninazu. A babilônica Perséfone, esposa de Nergal, a deusa dos mortos do Mundo Subterrâneo. Muitoa hinos são dedicados a ela. Ver o mito de Nergal e Ereshkigal, e Eridan: Rio do Mundo Subterrâneo.

Eridu: Cidade muito antiga, ás margens do Golfo da Arábia. Também o nome de um bairro da Babilônia. Centro de culto do deus Ea/Enki.

Erra: Deus da guerra, da caça e das pragas. Etimologia "terra ardente" provavelmente incorreta. Assimilado com Nergal e Gerra. Templo Emeslam na cidade de Kutha. Epíteto Engidudu "Senhor que caça na noite". Veja Nergal. Deus babilônico da guerra, da morte e outros desastres. Seu maior aliado é a fome causada pelas secas. Pode ser identificado com Nergal, o deus da morte. Ele expressa a morte simbolicamente como letargia e estupor. A guerra tem sido sempre uma grande causa de morte ao longo de toda história da Mesopotâmia. Um dos primeiros poemas épicos a serem descobertos e gravados em tábuas de argila é o Épico de Erra. No início deste épico, Erra senta-se em seu trono no palácio, enquanto que suas armas, que são na realidade o espelho do deus, ou os demônios, Sibiti, se queixam da inatividade de seu senhor. Erra convence então o deus da Babilônia a visitar o Abzu. Erra está a ponto de destruir a Babilônia, quando o velho Ishum, ministro de Marduk, lhe diz: "Aqueles que fazem a guerra são ignorantes / A guerra mata os sacerdotes e os que não tem pecado." E apesar de Erra ter começcado a destruição da terra, ele é pacificado pelo sábio ministro, chamando seus cães de guerra de volta para si. Marduk retorna e tudo acaba em paz.

Erragal, Erakal: Provavelmente outro nome para Nergal, significando Erra, o grande. Provavelmente pronunciado como Herakles em grego.

E-sagila: Templo de Marduk na Babilônia, a "morada do céu e da terra".

E-sharra: Nome de vários templos, incluindo o de Anu em Uruk e de Assur na cidade do mesmo nome.

Eshgalla: "Grande Altar"

Eshnuna: Reino ao leste do rio Tigre, incluiu Ishchali, onde material com o mito de Gilgamesh foi escavado, e Tell Hadad, onde foi encontrado o mito de Erra e Ishum..

E-sizkur: "Morada da prece".

E-sikil: "Pura morada", nome do templo de Tishpak (anteriormente de Ninazu) em Eshnuna.

Etana: 12º Rei de Kish após o Dilúvio, pai de Balih; 13º rei-deus da dinastia suméria que reinou na cidade de Kish. Apesar de ter sido escolhido por Anu e rezar diariamente para Shamash, pedindo por um herdeiro, Etana não tinha filhos. Shamash disse-lhe então para libertar uma águia, que havia sido aprisionada por uma serpente. Etana libertou a águia, e esta, em gratidão, carregou o rei nas costas até os céus. Lá, Etana, em frente ao trono de Ishtar, suplicou por um filho. Ishtar dá a ele a planta do nascimento, que Etana provavelmente teve de comer juntamente com sua esposa. Sabemos que finalmente Etana teve um filho. Foi encontrado um épico incompleto sobre Etana.

E-temen-anki: Nome da grande torre Ziggurat de Marduk na Babilônia.

Gerra: Sumério Gibil, deus do fogo, assimilated with Erra e Nergal, filho de Anu e Anunitu.

Gilgamesh (Bilgamesh, Galgamishul, anteriormente também escrito/lido como Izdubar): Rei de Uruk, filho de Lugalbea e Ninsun no épico do mesmo nome. Nome pode significar "o antigo ancestral tornado jovem" em sumério. Chamado de deus em alguns textos antigos. Epíteto mais recente: Rei da Terra.

Gishzida (Gizzida, Nin-gishzida): "Madeira de confiança", deus sumério em geral colocado no mesmo patamar de Dumuzi, filho de o de Ninazu, consorte de Belili, guardião dos portais de Anu. Centro de culto: Gishbea, entre Lagash e Ur. Símbolo: serpente coroada.

Gushkin-bea: Nome do deus patrono da metalurgia.

Hamurabi: Rei da Babilônia 1848-1806 AC. Autor do famoso código de leis.

Hehe: Nome de uma montanha mitológica, local de nascimento de Anu.

Homem-Mulher Escorpião: Criaturas compostas, algumas vezes benéficas ao homem. Guardiôes da montanha Mashu. Na mitologia suméria, os guardiões da terra dos imortais. Um dos desafios enfrentados por Gilgamesh em sua busca pela imortalidade

Hubur: Em sumério, o rio Ilurugu, situado no Mundo Subterrâneo, um rio de provações usado para resolver disputas. A mesma palavra dá o nome a um afluente do rio Eufrates na Síria.

Humbaba (Humwawa):Guardião da floresta dos pinheiros, derrotado por Gilgamesh e Enkidu, ancestral das Górgonas gregas. Sua voz é chamada de arma de Abubu.

Hurabtil:Deus elamita, também chamado Lahurabtil.

Igigi: Termo sumério para os grandes deuses e deusas da geração mais nova, liderados por Enlil, freqüentemente identificados com os Anunaki.

Irnini (Irnina):Deus da guerra assimilada por Ishtar.

Ishara: Deusa do casamento e do parto, protetora de juramentos. Centro de culto: Kisurra na Babilônia. Símbolo: escorpião.

Inana/Ishtar: 1.Grande deusa suméria do amor e da guerra, cujo consorte é Dumuzi. 2.Deusa babilônica, "Senhora do Céu e da Terra". Na tradição de Uruk, filha de Ningal e Nana, irmã do deus Sol Utu. Símbolos: roseta, estrela matutina e vespertina. A divindade feminina mais fascinante da Mesopotâmia, Amante e Amada por excelência, consorte sagrada de monarcas. Identificada com a egípcia Isis, com a grega Vênus/Afrodite, com a fenícia Astarte e com a cananéia Astoret. Na Babilônia, a deusa de maior culto, sendo que pelo monumental Portal de Ishtar era um dos portais da cidade. Esposa de Dumuzi/Tamuz, sendo personagem de muitos mitos importantes e hinos. O leão, o touro e dragões também são animais consagrados a ela.

Irkalla: Nome babilônico para a deusa do Mundo Subterrâneo. Veja Ereshkigal.

Ishkhara: Deusa babilônica do amor, sacerdotisa de Ishtar.

Ishullanu: Jardineiro do deus sumério Anu, que oferecia cestas de tâmaras para Ishtar, por quem era apaixonado. Por ter sido extremamente possessivo com relação a ela, Ishtar transforma-o num sapo.

Ishum: Deus do fogo e conselheiro de Erra. Assimilado com Hendursanga. Sábio ministro de Marduk no épico de Erra.

Kakka: Vizir e ministro de Anu. Personagem de grande importância no mito de Nergal e Ereshkigal.

Kaksisa: Deus babilônico das estrelas; Sirius.

Kalkal: Guradião de Enlil em n Nippur.

(K)huluppu: A Árvore da Vida na cosmologia babilônica, encontrada às margens do rio Eufrates. Sua madeira tem poderes medicinais. Ver a Arvore de Hupulu em O Ciclo de Inana.

Ki: Deusa suméria da terra, mãe de Enlil, o deus dos ventos e do ar.

Kishar: Deus da geração antiga, consorte de Anshar.

Kush: Deus dos rebanhos.

Lugalbanda: Pai de Gilgamesh,rei de Uruk, filho de Emerkar, herói endeusado de muitas histórias sumérias. Consorte de the deusa Ninsun, nativo de Kullab, bairro da cidade da Babilônia.

Marduk (Assírio: Assur; Sumério: Enlil; Grego: Zeus): Deus patrono da Babilônia, consorte de Zarpanitum. Templo Esagila, zigurate E-temen-anki. Epíteto: Bel (Senhor). Protetor da agricultura, da justiça e do direito. Filho de Enki/Ea, pai de Nabu, criou ventos e tempestades como Zeus. Também lutou e venceu Tiamat para criar a ordem e o universo. Personagem principal do mito da criação Babilônica, outro grande épico mesopotâmico, chamado de Enuma Elish.

Melqart: Deus fenício, equivalente a Nergal. Nome significa "Senhor da Cidade" Patrono de Tira.

Muhra: face que olha nas duas direções, nome dos guardiões do Mundo Subterrâneo.

Mulliltu, Mullita: Deusa babilônica deusa, chamada Mullissu em assírio, Ninlil em sumério, e Mylitta em Grego. Consorte de Ellil e Assur. Venerada em Nippur.

Mundo Subterrâneo: Conhecido por diversos nomes: A fortaleza de Danina; Arali; Kutha (cidade da qual Nergal era patrono); Meslam (templo de Nergal em Kutha); As Regiões Inferiores: saplatu; O Grande Local: kigallu, gingal; Terra da Qual não se Retorna: Kurnugi; Grande cidade: Erkalla; Grande Portal, chamado Ganzir, palácio Egalgina. Regido por Ereshkigal e Nergal; tendo Belet-Seri. Como escriba. Juízes: os Anunnaki e Gilgamesh.

Mushussu: "Serpente rubra/furiosa"  dragão ou monstro composto. Símbolo de Marduk.

Nabu (Nebo): Deus da escrita e da sabedoria. Templos chamado Ezida, possuindo altares importantes nas cidades de Borsipa, Suza e Tashmetum. Culto começa a Ter proeminência a partir do século VIII antes da nossa era. Como o deus mesopotâmico da linguage, eloqüência e sabedoria, era o padroeiro dos escribas (homens e mulheres). Filho de Marduk, tinha como esposa Nidaba, também deusa da escrita e dos escribas, como mensageiro dos deuses ele podia ser comparado a Hermes. Adorado pelos babilônicos, e um exemplo disso é o nome do famoso imperador Nabucodonossor, que quer dizer literalmente "Nabu triunfa".

Namu: Deusa-mãe suméria, mãe de Enki e Ereshkigal. Deusa dos Mares, que criou o céu e a terra.

Nana: Deus sumério da Lua, da cidade de Ur, amado de Ningal. Sumério moon-deus de the cidade de Ur. Também chamado Sin, filho de Enlil e Ninlil.

Nergal: Também pronunciado Erakal, "Lord de Erkalla (the grande cidade)", escolhido de Ereshkigal no mito "Nergal e Ereshkigal" . Assimilado com Erra, com muitos aspectos depois assimilados pelo grego Hércules. Templo Emeslam. Parcialmente assimilado com Gilgamesh como juíz do Mundo Subterrâneo, e com Ninurta.

Ninazu: Deus de Eshnunna. Templo chamado E-sikil e E-kurmah. Filho de Enlil e Ninlil, concebido durante a descida de Enlil e Ninlil ao Mundo Subterrâneo, pai de Ningishzida. Substituído por Tishpak como patrono de Eshnunna. Deus babilônico da cura, mágica e encantamentos.

Ningal: Amada consorte de Nana/Suen, o deus da Lua, mãe de Utu, o deus do Sol e Inana, a grande deusa do amor e da guerra.

Nin-shubur: Divindade feminina na Suméria, masculina em acádio. Vizir de Anu e de Ishtar. Assimilada com Ilabrat e Papsukkal.

Nummu (Ninsar): Deusa suméria das plantas, filha de Enki. Ela torna-se esposa de seu pai para dar à luz à deusa Ninkurra, que também se casa com seu avô Enki para conceber Uttu, a deusa dos teares e das aranhas.

Nin-Sun: Deusa suméria e babilônica, da cidade de Uruk, mãe de Gilgamesh.

Nintu:Nome de Ninhursag.

Ninurta: Provavelmente pronunciado Nimrud e Enurta algumas vezes. Deus guerreiro sumério, vencedor heróico de muitas vitórias, deus da agricultura e da fertilidade. Filho de Ellil. Assimilado com Ningirsu. Templo: E-padun-tila , tendo talvez o seu templo principal situado em Nippur. Líder dos Anunaki no mito de Anzu. Como Marte, Ninurta é patrono daqueles que trabalham com cobre, os primeiros mineiros do planeta.

Nipur: cidade da Mesopotamia central, Centro de culto de Ellil, templo principal: Ekur.

Nisaba (Nissaba): Deusa suméria das artes do escriba, protetora das escolas, professores e estudantes. Seu símbolo é o cálamo, um tipo de junco duro, usado para escrever, colocado sobre o símbolo de altar. Ela também era considerada a deusa protetora da agricultura, da vegetação ordenada e da mágica.

Nudimmud: Nome sumério de Ea como deus criador.

Nusku: Deus da luz, com importantes altares junto ao deus da lua em Harran e Neirab. Vizir de Anu e de Ellil. Símbolo: Lâmpada.

Oannes: Grego para Uan, um dos nomes de Adapa.

Oferendas: Oferendas de farinha, "mashatu" eram cozidas e espalhadas. Oferendas de fumaça "qutrinnu", as quais os deuses podiam sentir o cheio nos céus.;Incenso ou "mussakku"; Oferendas de apresentação "taqribtu"; Oferendas de comida, "nindabu" freqüentementen de pão; Oferendas regulares "ginu"; Sacrifiícios, freqüentementen de ovelhas.

Pabilsag: Deus de Larak, cidade importante antes do Dilúvio.

Panigara (Pap-nigin-gara): Deus guerreiro, assimilado por Ninurta. Epiteto: "Senhor dos marcos de pedra."

Pazuzu: Demônio mesopotâmio do Vento Sul, com quatro asas e cabeça de leão 

Pukku: Na mitologia babilônica, o tambor que Ishtar deu a Gilgamesh.

Ramman, Rimmon: "Aquele que faz a terra tremer," nome de Adad..

Resheph: Deus sírio da guerra, com cabeça de gazela.

Rim-Sin: Rei de Larsa do período dinástico sumério. Rim-Sin escavou o rio Eufrates com suas mãos, pois ele foi um grande gigante.

Salbatanu: Deus babilônico e planeta Marte.

Sargão II: Rei da Assíria, 721-705 Antes da Nossa Era. Escreveu uma longa descrição de sua oitava campanha sob a forma de uma carta ao seu deus pessoal.

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